A morte em Veneza de Thomas Mann
"Nada é mais estranho, mais melindroso que a relação de pessoas que só se conhecem de vista - que diariamente, em cada hora mesmo, se encontram, se observam; são obrigadas a manter a aparência de indiferente estranheza, sem cumprimento, sem palavra, pela ética ou capricho pessoal. Entre eles há a inquietação e curiosidade sobreexcitida, a histeria de uma insatisfeita e artificialmente oprimida necessidade de conhecimento e intercâmbio, e principalmente também uma espécie de respeitoso interesse. Pois o homem ama e respeita o homem enquanto não consegue julgá-lo; e o anseio é o produto de um conhecimento falho."
Até tenho vergonha de escrever algo sobre o escritor alemão vencedor do nobel em 1929. Homossexual reprimido, dizem até que seu casamento foi um projeto secreto, Mann se libertava com seus escritos. É o que sentimos nessa obra-prima de 1912. Gustav von Aschenbach, um escritor de meia-idade deslumbra-se com a beleza transcendente de Tadzio, um rapaz de 14 anos. Enquanto admira o jovem, seus pensamentos vagam à respeito da estética, paixão, filosofia, morte, etc. Uma leitura inteligente e gostosa. Obrigatória!
1 Comments:
cara. coincidência.
outro dia falavam nesse filme pra mim.
vi um trailler dele na teve.
tenho q vê isso logo!
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